Neuropsiquiatria na Escola
Sinais de Alerta
Gustavo Mel. Schier Dória
AMBULATÓRIO
DE PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
AMBULATÓRIO
DE ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI
CENEP
– HC - UFPR
A
complexidade da patologia
ØInterações de fatores
-Biológicos
-Psicológicos
-Sociais
“Na
infância o organismo é dinâmico, sujeito a vicissitudes de uma mudança contínua
e de fatores endógenos e exógenos.”
O
Diagnóstico Psiquiátrico Infantil
ØÉ complexo
ØNecessita-se de vários
conhecimentos
ØPara quem? Por que?
Complexidade do Diagnóstico em Psiquiatria da Infância
“Corresponde
ao reconhecimento da patologia, incidindo em um organismo em pleno crescimento
e evolução.”
(ASSUMPÇÃO
JR. 2002)
O
Diagnóstico Compreensivo
ØSituação
atual do paciente
ØRepercussões
futuras do problema
A
importância da equipe multidisciplinar, onde cada profissional contribui com
uma “peça” do quebra cabeças diagnóstico, sem perder a compreensão humanística
e compreensiva do mesmo.
Normalidade
X Patologia
ØImportância do conhecimento do
desenvolvimento normal
-Crescimento
-Desenvolvimento psicomotor
-Desenvolvimento cognitivo
-Desenvolvimento emocional
ØNenhuma
teoria é capaz de dar conta de todos os aspectos do desenvolvimento infantil e
adolescente
Crescimento
INDICATIVO
DO CRESCIMENTO
ØSaúde
física e mental
ØQualidade
do ambiente psicossocial do indivíduo
Desenvolvimento
Psicomotor
DESENVOLVIMENTO
PSICOMOTOR
NO 1º ANO DE VIDA
Equilíbrio Estático
ØSustento de cabeça : incompleto aos 2 meses,
completo aos 3/4 meses.
ØSentar com apoio : início aos 4 meses.
ØSentar sem apoio : aos 6 meses (50%), aos 9 meses (100%).
ØEm pé com
apoio : 6/7
meses (40 a
70% das crianças), aos 11/12 meses (100%)
ØEm pé sem apoio : início dos 10 aos 12meses.
DESENVOLVIMENTO
PSICOMOTOR
NO 1º ANO DE VIDA
Equilíbrio Dinâmico
ØEngatinhar : início aos 8 meses, presente aos 12 meses em
85% das crianças.
ØMarcha voluntária :
- Com
apoio : início aos 5 meses (5%)
até
11/12 meses (80%)
- Sem
apoio : Inicio aos 11 meses.
DESENVOLVIMENTO
PSICOMOTOR
NO 1º ANO DE VIDA
Coordenação - movimentação automática
ØA
partir do 4º mês agarra objetos e tende a leva-los a boca. Prova mão-objeto,
mão-lenço no rosto.
ØMastigação : 2º semestre.
ØRiso social : inicio na 2ª quinzena do 2º mês.
DESENVOLVIMENTO
PSICOMOTOR
Sinais de Alarme nas Diferentes Áreas
ØÁrea Motora
ØÁrea de Audição e Linguagem
ØÁrea de Visomotricidade
ØÁrea de Comportamento e
Interação Social
Desenvolvimento
Cognitivo
DESENVOLVIMENTO
COGNITIVO
ØMudanças que ocorrem:
-Na organização
-No funcionamento da lógica
-Pensamento da criança
-Compreensão do mundo e ação
-Construção do conhecimento
MODELO
DE PIAGET
ØSensório motor – nascimento até 24 meses
ØPré-operatório – 24 meses aos 6 ou 7 anos
ØOperatório concreto – 7 aos 12 anos
ØOperatório formal – a partir dos 12
SENSÓRIO
MOTOR
ØPresente imediato
Øsem planejamentos, nem
intenções ou antecipações
ØInício da construção da
representações mentais
ØPor meio da fala, inicia-se a existência
simbólica ao objeto
ØInicia-se
a noção de causalidade
A
LINGUAGEM
(PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO)
Øum dos principais marcos do
desenvolvimento cognitivo,
Øuma intensa atividade simbólica
construída e organizada
ØO
desenvolvimento cognitivo parece ser mais facilmente interpretado ou
reconhecido.
PRÉ-OPERACIONAL
(ESTABILIDADE E COESÃO)
ØVerificados:
-Atividades do cotidiano
-No jogo
-Nos gestos
-Na linguagem
-Nas interações sociais
PRÉ-OPERACIONAL
ØLinguagem
e ação egocêntricas
ØDificuldades
para compreender a perspectiva do outro
ØJogos
de cooperação são mais difíceis
ØOs
julgamentos com base da percepção e não da lógica
Somente
no final deste período que a criança é capaz de compreender que as pessoas
pensam e agem diferente dela.
OPERAÇÕES
CONCRETAS
Øa lógica não está mais subordinada à percepção
para julgar.
ØMaior
estabilidade na relação entre objetos e propriedades.
ØSeria, classifica e estabelece correspondência
Øfaz regredir e progredir em
tempo.
ØAinda
há necessidade do concreto – lidar com hipotético e futuro ainda é complexo.
OPERAÇÕES
FORMAIS
ØPensamento avança com maior
abstração
ØÂncora segura na lógica.
Øresolução de problemas por meio
de uma lógica dedutiva.
Situações
ainda não vividas fazem parte dos objetivos, bem como planejar e projetar para
o futuro.
DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL
NORMAL
DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
O
DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL NORMAL DA CRIANÇA
Os
primeiros anos de vida, são parte fundamental de seu desenvolvimento.
As
primeiras relações servem de base para o estabelecimento das próximas etapas.
O
DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL NORMAL DA CRIANÇA
(teoria psicanalítica)
ØFreud e o desenvolvimento psicossexual
-Formação da personalidade
>impulsos
biológicos e as exigências da sociedade
>gratificação
-Conflitiva edípica
>perda
do objeto
>angústia
de castração
(formação
do superego (regras e valores sociais) e a aquisição da identidade sexual)
O
DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL NORMAL DA CRIANÇA
(teoria psicanalítica)
ØPara Mahler
-Primeiros meses de vida – criança imersa nela mesma, não
distingue a mãe separada dela
-Primeiro ano de vida – rompimento gradual da fase
simbiótica e o início do processo de separação e individuação.
O
DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL NORMAL DA CRIANÇA
(teoria psicanalítica)
ØPara Winnicot
-Importância ao ambiente – condição necessária para o
desenvolvimento
-Objeto transicional serve como uma área
intermediária de experiência entre mãe-criança e criança sozinha, confortando-a
O
DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL NORMAL DA CRIANÇA
(teoria psicanalítica)
ØVivências entre mãe e bebê são cruciais para o
desenvolvimento da criança e o estabelecimento de suas futuras relações
objetais.
ØCapacidade da mãe entender
o bebê e se comunicar com ele.
ØO
bebê precisa que a mãe o entenda e transmita a ele o que está acontecendo.
A IMPORTÂNCIA EFETIVA DO PAI
ØAjuda
a mostrar o que o mundo oferece a ela
ØDar
limites
ØDesenvolver
a socialização
A PARTIR DOS 2 ANOS
ØFase
anal (FREUD) – controle de si mesmo, habilidade em dizer “NÃO”.
ØExercitam
e testam os demais.
ØCrescente
independência e assertividade.
ØLinguagem
e capacidade simbólica
DESENVOLVIMENTO NEUROLÓGICO E CONTROLE ESFINCTERIANO
OBJETIVOS
DO BRINCAR PARA A CRIANÇA
ØLidar
com a ansiedade e o conflito
ØExplorar
o espaço entre a fantasia e a realidade
ØExperimentação
social e cognitiva
ØImaginação
da vida futura
“O
brincar e criar gera, mais tarde na adolescência e na vida adulta, a capacidade
de pensar, de ser autônoma, de tolerar frustrações, etc..” (HORNE, 2000)
A FASE ESCOLAR
(a latência)
ØAquisição:
- De papéis
-De regras
-Internalização do mecanismos de
competência e controle
“ocorre
a separação com os pais, adquirem outras figuras de identificações, a figura
externa de autoridade se torna internalizada.” (HORNE, 2000)
A FASE ESCOLAR
(a latência)
ØPercepção
rigorosa do certo e do errado.
ØCostumam
brincar com outros do mesmo sexo.
ØClubes,
grupos e jogos com regras claras são importantes.
ØVão criando teorias sobre sexo
e exploram isso com amigos. (HORNE, 2000)
“estabelecimento
de relações de amizade é fator de proteção para aprendizagem e saúde
mental”. (LISBOA e KOLLER, 2004)
O DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL NORMAL DO ADOLESCENTE
ØPeríodo do desenvolvimento de
grande “tormenta e tensão” em função:
-de os jovens terem que se
adaptar ao corpo em transformação
-às iminentes demandas da vida
adulta”.
DIFICULDADE DE SER ADOLESCENTE
ØTransformações
das intituições
ØCrises
de valores
ØAmeaças
que o mundo externo impõe ao jovem e a sua família
ØNovas
formas e características dos relacionamentos e associações entre as pessoas
ØInfluente
papel da mídia e da virtualidade
ADOLESCÊNCIA
E A IMPORTÂNCIA DO GRUPO
ØContinente
da ansiedade
ØEnvolvimento
com grupos do mesmo sexo
ØPosteriormente
– passagem para grupo heterosexual
(UNGAR, 2004)
ADOLESCÊNCIA
E O RELACIONAMENTO COM OS PAIS
ØApós a puberdade relações conflitivas – horário, roupas e estudos
ØFamílias atuais s/ conflitos – pela falta de demarcação de
limites e de diferenças geracionais.
ØReasseguramento narcísico dos pais – impedindo o manejo da
agressividade e conquista da autonomia p/ se diferenciar do mundo adulto. (LEVY, 2007)
ADOLESCÊNCIA
(ABERASTURY)
ØELABORAÇÃO
DO LUTO
-Pelo corpo infantil
-Pelos pais da infância
-Pela identidade infantil
-Pela perda bissexualidade
Todos
esses lutos são impulsionados pelas primeiras transformações corporais.
UMA
DAS FORMAS DE OBSERVAR A PATOLOGIA
NA
INFÂNCIA E NA
ADOLESCÊNCIA
A
observação da criança ou do adolescente
ØEmpatia
ØSintomas
internalizantes
ØSintomas
externalizantes
A
importância das habilidades sociais
ØA competência social – é indicador do ajustamento
psicossocial e de perspectivas positivas para o desenvolvimento.
ØRepertório social empobrecido – sintoma ou correlato de
problemas psicológicos ou psiquiátricos.
Competência
social na infância – correlação positiva
ØFuncionamento adaptativo
ØRendimento acadêmico
ØResponsabilidade
ØIndependência
ØCooperação
Déficits
em habilidades sociais
(sintomas externalizantes)
ØSe
expressam predominantemente em relação as outras pessoas. Traz mais preocupação
aos pais e educadores.
ØFreqüentes
em transtornos que envolvem:
-Agressividade física e/ou
verbal
-Comportamentos opositores ou
desafiantes
-Condutas anti-sociais
Déficits
em habilidades sociais
(sintomas internalizantes)
ØQue
se expressam em relação ao próprio indivíduo.
ØIdentificáveis
em:
-Depressão
-Isolamento social
-Ansiedade
-Fobia social
Transtornos
associados a problemas internalizantes
ØAnsiedade
ØQueixas
somáticas
ØFobia
social
ØDepressão
ØImplicações sobre:
-Isolamento social
-autoconceito
Transtornos
de ansiedade
ØExcessiva
preocupação com:
-afazeres
-problemas de saúde
-com o tempo disponível para
realizar as tarefas
ØIrritabilidade
ØTensão
muscular
ØCrítica
excessiva
ØDificuldade
de concentração
Sintomas
depressivos na infância
(sintomas internalizantes)
ØDificuldades
em várias áreas do funcionamento adaptativo
ØPerda
de interesse e prazer pelas atividades
usuais
ØAuto-recriminação
ØDesesperança
ØQueixas
somáticas: dor de cabeça, de estômago, cansaço, náusea e insônia
Quando
associado à ansiedade e depressão (internalizantes)
ØIsolamento
social – desempenho pobre em habilidades sociais
ØDificuldades
de conversação e expressividade de
sentimentos -
ØDesconfortável
e insegura nos contatos sociais
Quando
associado à ansiedade e depressão (internalizantes)
ØDificuldades em situações:
-Que precisa falar de si
-Expressar afeição ou desagrado
-Defender seus próprios direitos
-Aceitar ou refutar críticas
A
mera possibilidade de exposição social pode provocar reações fisiológicas
Quando
associado à ansiedade e depressão (internalizantes)
ØDificuldades
de resolução de problemas interpessoais
ØDificuldade
na regulação do afeto e negociação de conflito
ØBaixo
autoconceito
ØPouca
ou nenhuma popularidade
Transtornos associados a problemas externalizantes
ØT.
de conduta – comportamento anti-social
ØT.
opositivo desafiante – comportamento agressivo ou opositor
ØT.
de desatenção/hiperatividade – hiperatividade e desatenção
Déficits
de competência social
(sintomas externalizantes)
ØBaixo
autocontrole
ØFalta
de empatia
ØPercepção
equivocada dos fatos
ØPercepção
equivocada das normas
ØCondutas
desafiantes
ØComportamento
opositor
ØVoltado
para objetivos imediatos
Transtorno
de déficit de atenção/hiperatividade
ØDificuldade Atenção
ØDistraído
Facilmente
ØNão
Presta Atenção em Detalhes
ØNão
Escuta
ØDificuldade
de Seguir Instruções
ØDificuldade
de Organização
ØNão
Gosta de Tarefas que Exijam Atenção
ØPerde
Coisas
ØEsquecido
OBS:
pelo menos 6 critérios de desatenção
Hiperatividade/impulsividade
ØIrriquieto
ØDificuldade
de Permanecer Sentado
ØCorre
ou Sobe em Coisas (inadequado)
ØDificuldade
de Brincar sem Fazer Barulho
ØFreqüentemente
“a mil” ou “a todo vapor”/ Age como se Estivesse “Elétrico”
ØFala
Excessivamente
ØResponde
Impulsivamente
ØDificuldade
de Esperar a Vez
ØCom
Freqüência Interrompe ou Intromete-se
Transtorno de oposição desafiante
ØPerde o
Controle
ØDiscute
Muito com Adultos
ØDesafia
ou Recusa-se a Obedecer Regras
ØFica
Aborrecido ou com Raiva Facilmente
ØIrritado/Colérico/Enraivecido
ØRancoroso
ou Vingativo
ØAborrece
Pessoas de Propósito
ØCulpa
os Outros Pelos seus Erros
- 4
sintomas
-
duração de 6 meses
- não
atende critério para transtorno de conduta
Transtorno de Conduta
ØMente e
Engana
ØGazeia
Aulas
ØInicia
Brigas
ØProvoca,
Ameaça, Intimida Outros
ØFurta
ØFaz
Atos de Vandalismo
ØArromba
e Invade
ØRouba
com Agressão
ØIncendeia
Transtorno de Conduta
ØFica
Fora de Casa à Noite com Freqüência
ØFoge
de Casa Passando a Noite Fora
ØUsa Armas
ØForça
Atividade Sexual
ØFaz
Crueldade com Animais
- pelo
menos 3 dos sintomas, nos últimos 12 meses
- causa limitação clinicamente
importante
-
início na infância ou adolescência
SINTOMAS
DE DEPRESSÃO
ØDores
(de cabeça e abdominais)
ØPrazer
de brincar diminuído
ØDificuldade
nas aquisições de habilidades sociais da idade
ØAnsiedade
e fobias – (ansiedade de separação)
ØAgitação
ou hiperatividade
ØAlterações
do apetite e sono
ØIrritabilidade
e/ou tédio
(Bahls,
2004)
SINTOMAS
DE DEPRESSÃO
ØAparência
triste, tristeza, choro fácil, desejo ou
fantasia de morte e fadiga
ØIsolamento
com fraco relacionamento com seus pares e baixa auto-estima
ØDeclínio
ou desempenho escolar fraco
ØFraca
concentração
ØApresentar
regressão no controle de esfincteres
ØPensamentos
e planos suicídas e sintomas psicóticos.
(Bahls, 2004)
QUANDO
SUSPEITAR DE QUADRO AFETIVO EM CRIANÇAS
Øalterações do humor:
-Irritação e agressividade
-Pensamentos acelerados
-Grandiosidade
-Agitação
-Distratibilidade
-Amargura e desgosto
-Curiosidade sexual excessiva
CARACTERÍSTICAS
CLÍNICAS T. AFETIVO BIPOLAR
ØPiora de comportamentos disruptivos,
-hiperatividade,
-irritabilidade,
-temperamento instável,
-mal humor,
-ataques de fúria,
-impulsividade,
-agressividade,
-baixa tolerância a frustração.
CARACTERÍSTICAS
CLÍNICAS T. AFETIVO BIPOLAR
ØMudanças
periódicas no nível de energia, baixo rendimento escolar.
ØAbuso
de álcool e drogas (mais comum nos adolescentes),
Øhipersexualidade
(excitabilidade sexual)
Øidéias
delirantes de grandeza. (Wozniak e cols.,
2001).
Anxiety Disorders (17(2003)
The impact of anxiety disorders on educacional
achievement
Michael Van Ameringen
Catherine Mancini
Peter Farvolden
ØT.
ansiedade (T.A.) estão entre os mais comuns T. psiquiátricos.
ØAlta
taxa de comorbidade.
ØT.A.
tem início na infância e adolescência e tem curso crônico.
Transtonos
de Ansiedade
ØFobia
Social
ØTranstorno
de Ansiedade Generalizada
ØTranstorno
de Pânico
ØTranstorno
Obsessivo Compulsivo
ØTranstorno
de Ansiedade de Separação
ØTranstorno
de Fobia Escolar
Anxiety Disorders (17(2003)
The impact of anxiety disorders on educacional
achievement
Michael Van Ameringen
Catherine Mancini
Peter Farvolden
ØRazões para deixar a escola
prematuramente
-Sentimento de nervosismo na
escola e na classe
-Problemas de falar na frente da
classe
-Intimidado pelos professores e
pares
-Sentimento de desconforto de
sair de casa
-Sentimento de depressão
-Enfado/não interessado na escola
-Escola está muito difícil
-Problemas para fazer amigo
-Sentimento de desconforto em
sair de casa
-Problemas de ficar sozinho com
professores e pares
-Dificuldades para se concentrar
-Perfeccionismo e demora para
realizar as tarefas
Espectro
Autista
ØI - ISOLAMENTO AUTÍSTICO
-Inaptidão para brincar em grupo
-Dificuldade para desenvolver
laços de amizade.
-Pouco participam de jogos
cooperativos,
-Apresentam pouca emoção,
-Apresentam pouca simpatia e
empatia
(Salle,
2002)
Espectro
Autista
ØII – CONDUTAS MOTORAS
-Movimentos repetitivos
(estereotipias) – mãos e o braços, mexendo-os na frente aos olhos ou batendo
palmas no mesmo ritmo.
-Balanceio do tronco e o corpo
inteiro.
-Geralmente andam sobre as
pontas dos pés.
-Sem temor ou noção de risco.
-Comportamentos auto-mutiladores
(Salle,
2002)
Espectro
Autista
ØIII - LINGUAGEM E HABILIDADES
PRÉ-VERBAIS
-Não apresentam a imitação
social.
-Não usam os brinquedos
atividades de faz-de-conta.
-Usam o brinquedo em atividades
repetitivas sem ligação como o objeto.
-Não utilizam gestos para se
comunicar.
-Ecolalia imediata e/ou
retardada, inversão pronominal.
-Anomalias na melodia e
Neologismo.
(Salle,
2002)
SÍNDROME
DE ASPERGER
ØPrejuízos
na interação social
ØComportamentos
e interesses restritos,
ØAusência
de qualquer atraso clinicamente significativo na linguagem e cognitivo
ØApresentam
fala altamente gramatical, afetadas, pedantes e repetitivas.
ØDesajeitamento
motor – andar canhestro, problemas em atirar e pegar bolas e problemas de
amarrar os cordões dos sapatos e abotoar roupas.
ØQ.
I. verbal mais elevados de que Q. I. de execução.
ØAs
anormalidades resultam em prejuízo significativo no funcionamento social e
ocupacional.
(Campbell e cols, 1995)
T. De Tourette
ØTiques
motores e tique vocal.
ØCom
sintomas associados: obsessões e compulsões, hiperatividade, distração e
impulsividade.
ØTrazendo
prejuízo no funcionamento social, acadêmico e ocupacional.
ØCom
início antes dos 18 anos de idade.
PSICOSE
ØDesordem mental que afeta:
-Pensamento
-Resposta afetiva – prejuízo
convívio social
-Capacidade em perceber
realidade
*
delírios
*
alucinações
*
ilusões
Altas
Habilidades
ØRapidez
e facilidade para aprender, abstrair ou fazer associações;
Ø-
Criatividade;
Ø-
Capacidade para analisar e resolver problemas;
Ø-
Independência de pensamento;
Ø-
Habilidade excepcional para esportes, música, artes, dança, informática ou
outros talentos;
Ø-
Curiosidade e senso crítico exagerados;
Ø-
Investimento nas atividades de interesse e descuido com as demais;
Ø-
Aborrecimento com a rotina;
Ø-
Hipersensibilidade.
Abuso sexual
A criança abusada fisicamente apresenta mais:
-agressão física
-tem risco de apresentar uma
variedade de dificuldades cognitivas
-Anedonia
-baixa auto-estima
-isolamento
-pobre interação social
-ansiedade, culpa, vergonha
lOs pais que abusam fisicamente dos filhos
induzem-nas a um aprendizado de desesperança. (FORNESS, 1988; KAZDIN, 1985)
TRANSTORNO DE CONDUTA NO ESCOLAR
GUSTAVO MEL. SCHIER DÓRIA
Ambulatório
de Psiquiatria da Infância e Adolescência – Ambulatório de Atendimento ao
Adolescente em Conflito com a Lei – CENEP – HC - UFPR
COMPORTAMENTO
DISRUPTIVO
uCONSTRUTO
-PSICOPATOLÓGICO
-COMPORTAMENTAL
COMPOTAMENTO
DISRUPTIVO
uAgressão
uImpulsividade
uViolência
uAnti-social
uPsicopatia
uTDAH
uTOD
uTC
uTPA
FATORES DE RISCO
uNEUROBIOLÓGICOS
(GENÉTICOS)
uAMBIENTAIS
FATORES DE RISCO
uAMBIENTAIS
-Baixa
situação socioeconômica
-TPA em
parentes
-Deficiências
nas relações com os pais
NAUREEN S. WHITTINGER, B.Sc., KATE LANGLEY,PH.D., TOM
A. FOWLLER, PH.D.,HOLLIE V. THOMAS, DTPHIL., AND ANITA THAPAR, H.
J. AM. ACAD.
CHILD ADOLESC. PSYCHIATRY, 46:2, FEBRUARY 2007
FATORES
DE RISCO
uViver
em zonas socialmente desfavorecidas
uMaior freqüência de famílias mono-parentais
uCom
mudança freqüente de figuras parentais
uPais
com uso de substâncias
uPsicopatologia
e problemas conjugais
EPIDEMIOLOGIA
u3 X +
freqüente no sexo masculino
-6-16%
nos homens
-2-9%
nas mulheres
Nos
homens apresentam mais sintomas de confrontação e agressividade que nas
mulheres
SINAIS
DE ALERTA NO
PRÉ ESCOLAR
uAgressão
uAcesso
de raiva
uDesobediência
uProblemas
significativos na pré escola ou no cuidado diário.
(BREITENSTEIN, HILL and GROSS, 2009)
CONSEQÜÊNCIAS NEGATIVAS
uBaixo
desempenho escolar
uBaixa taxa
de emprego
uBaixo
nível socioeconômico
uMaiores
taxas de
acidentes automobilísticos
uProblemas
familiares
uComportamentos
anti-sociais
uProblemas
de humor na idade adulta
(Waschbusch,
2002)
FORMAS
DE AGRESSÃO
uAFETIVAS, REATIVAS, DEFENSIVAS
OU IMPULSIVAS
uAGRESSÃO PREDATÓRIA,
INSTRUMENTAL OU PRÓ-ATIVA
FORMAS
DE AGRESSÃO
uAFETIVAS, REATIVAS, DEFENSIVAS
OU IMPULSIVAS:
-agressão
provocada pelos outros,
-vem
carregada de emoção
-trata-se
de uma retaliação
(MAIREAD
C. DOLAN, 2010)
CARACTERÍSTICA DA CRIANÇA
INFLEXÍVEL-EXPLOSIVA
uDificuldade
para controlar as emoções
uMuito
baixa tolerância a frustração
uBaixa
capacidade de flexibilidade e adaptabilidade
uTendência
a pensar de forma radical
uPersistência
a inflexibilidade e mal resposta a frustração apesar de um alto nível de
motivação
uEpisódios
explosivos por motivos triviais
uTotalmente
bloqueados quando com fome e cansados
(GREENE, 1998)
FORMAS
DE AGRESSÃO
uAGRESSÃO PREDATÓRIA,
INSTRUMENTAL OU PRÓ-ATIVA:
-
Falta de emoção
-É
intencional e orientada para metas
-Tem
como objetivo de alcançar o domínio ou o controle dos outros
(MAIREAD
C. DOLAN, 2010)
Genética
e comportamento anti-social
uEstudos
ligando o transtorno de conduta e anti-social
realizadas até agora não são consistentes
(Dick et al., 2004, 2008; Kendler et al., 2006; Stallings
et al., 2005).
Genética
e comportamento violento
uEstudos de gêmeos adotados:
-
moderada hereditariedade
-
moderada influência ambiental
(Rhee and Waldman (2002) Cloninger and Gottesman
(1987)
Genética
e comportamento anti-social
uGenes
da regulação da neurotransmissão
monoaminérgicos (genes atecolaminérgico
e serotoninérgico)
uGenes
síntese do óxido nítrico (NOS-I) (Reif et al., 2009).
uDopamina
- gene variantes receptorD2 (DRD2) e receptorD4 (DRD4) (Beaver et al., 2007;
Congdon, Lesch, & Canli, 2008).
uGene
da catecol-o-metiltransferase (COMT) (Volavka,
Bilder, & Nolan, 2004)
TRANSTORNO DE CONDUTA
uVIOLAÇÃO
-Dos
direitos básicos da outras pessoas
-Das
normas sociais ou das leis
-
GRAVE,
COM PADRÃO REPETITIVO E PERSITENTE
TRANSTORNO DE CONDUTA
uAgressão
à pessoas ou animais
uCondutas
não agressivas que comportam destruição de propriedade
uFraude
ou roubo
uViolação
grave das normas
DESAJUSTE SOCIAL, ACADÊMICO OU LABORAL
INÍCIO
PRECOCE DE PROBLEMAS DE CONDUTA
uDUAS
TRAJETÓRIAS FORAM IDENTIFICADAS:
-Persistência
do comportamento
-Comportamentos
limitados à infância
(Barker & Maughan, 2009;. Moffittetal, 2008)
INÍCIO PRECOCE PERSISTENTE
usutis
alterações neuropsicológicas e hiperatividade temperamental
uadversidades
ambientais persistentes
uproduzem
os fatores problemáticos de personalidade, (isto é, impulsividade, transtorno
de personalidade anti-social) fatores
que mantém violência e criminalidade em
todo o curso da vida
(Odergs et al 2007. 2008; Raine et al, 2005)
INÍCIO PRECOCE PERSISTENTE
uNa
adolescência filiam-se com pares comportamentalmente desviantes e experienciam dificuldades em relações com pares mais
normais
(Synder et al, 2008; Van Lier, Vitaro et al 2005)
COMPORTAMENTOS LIMITADOS À INFÂNCIA
ualtos
níveis de problemas de conduta precoce
uRISCOS
PRECOCES TAIS:
-Adversidade
familiar
-Dificuldade
temperamental
-Baixo QI
COMPORTAMENTOS LIMITADOS À INFÂNCIA
uCrianças
desenvolvem certas características de personalidade
-Constrangimento
-Ansiedade
social
-Traços de personalidade esquizotípica
tornam-se cada vez mais socialmente isolados
(Moffitt and cols, 2008)
COMPORTAMENTOS LIMITADOS À INFÂNCIA
utornam-se
integrados dentro do contexto escolar
ucom
melhora de seu desempenho
udecréscimo
dos problemas internalizantes e externalizantes.
(Veenstra, Lindenberg, Verhulst, & Ormel, 2008)
Deficits in facial expression recognition in male
adolescents with early-onset or adolescence-
onset conduct disorder
Graeme Fairchild, Stephanie H.M. Van Goozen, and Andrew J. Calder
Journal of Child Psychology and Psychiatry 50:5 (2009), pp 627-636
uInício
na Infância
-Raiva
-Aborrecido
-Felicidade
uInício
na adolesc.
- Medo
Deficits in facial expression recognition in male
adolescents with early-onset or adolescence-
onset conduct disorder
Graeme Fairchild, Stephanie H.M. Van Goozen, and Andrew J. Calder
Journal of Child Psychology and Psychiatry 50:5 (2009), pp 627-636
uYouth
Psychopatic traits Inventory(YPI)
uTraços
intensos de psicopatia
MEDO, TRISTEZA E SURPREZA
uEvidência
de disfunção na amigdala
(BLAIR et al.,2004; DADDS et al.,2006)
Deficits in facial expression recognition in male
adolescents with early-onset or adolescence-
onset conduct disorder
Graeme Fairchild, Stephanie H.M. Van Goozen, and Andrew J. Calder
Journal of Child Psychology and Psychiatry 50:5 (2009), pp 627-636
uInício na Infância
-Déficit
Intel. Verbal
-Dif.
Neurodesenvol.
-Curso
persistente
uInício na Adolesc.
-Devido
a pares desviantes
-Forma
limitada
Deficits in facial expression recognition in male
adolescents with early-onset or adolescence-
onset conduct disorder
Graeme Fairchild, Stephanie H.M. Van Goozen, and Andrew J. Calder
Journal of Child Psychology and Psychiatry 50:5 (2009), pp 627-636
uNão reconhecimento de
felicidade disfunção na amigdala
uRaiva e aborrecido agressão impulsiva córtex orbito
frontal
uAborrecido redução insular bilateral –TC
de início na infância (STERZER et
al.2007)
FUNÇÕES EXECUTIVAS
E CONDUTAS DISRUPTIVAS
uMemória
de trabalho
uA
auto-regulação
uA
flexibilidade ou capacidade de troca
uHabilidade
para resolver problemas (planejamento e organização)
MEMÓRIA DE TRABALHO
uCapacidade
de manter na mente eventos ou informações e operar com elas.
Dificuldade
de dicernir as consequências, baseando-se em experiência prévia.
NÃO
antecipa as consequência dos atos.
TRANSTORNOS
QUE PODEM SE ASSOCIAR
COM PROBLEMAS DE CONDUTA
uTDAH
uTRANSTORNO
DE APRENDIZAGEM
uTRANSTORNOS
DE LINGUAGEM
uTRANSTORNOS
DO ESPECTRO AUTISTA
uTRANSTORNO
DE TOURETTE
uTRANSTORNOS
DE ANSIEDADE
(RATERA
and PALLARÉS, 2006)
ENTORNO FAMILIAR
uTDAH
+ SEPARAÇÕES MATRIMONIAIS E ADVERSIDADE
FAMILIAR
TOD ou
TC
DELINQUÊNCIA
(REEVES,
et. Al, 1987)
International Journal of Law and Psychiatry
The relation of ADHD and violent agression: What can we learn from
epeidemiological and genetic studies?
Wolfgang Retz,
Michael Röstler (2009)
uProblemas
atencionais
uHiperatividade
uImpulsividade
uImpacto
na socialização
International Journal of Law and Psychiatry
The relation of ADHD and violent agression: What can we learn from
epeidemiological and genetic studies?
Wolfgang Retz,
Michael Röstler (2009)
uTDAH e
comportamento anti-social
uTDAH,
PAS e Psicopatia
uTDAH e
agressão
uTDAH,
genes serotoninérgico e ambiente
uViolência,
TDAH, 5 HTTLPR e ambiente
The role of attention-deicit/hyperactivity disorder in
the
association between verbal ability and conduct disorder
Ashley K. Smith , Shannon M. Stasi , Soo Hyun Rhee *,
Robin P. Corley , Susan E. Young and John K. Hewitt (2011)
uDéficits nas habilidade verbais
-Processo
da fala menos desenvolvido
-dificuldade
para avaliar novas situações
-incorporar informações passadas
e presentes
-dificuldades
no cumprimento das regras de comportamento.
The role of attention-deicit/hyperactivity disorder in
the
association between verbal ability and conduct disorder
Ashley K. Smith , Shannon M. Stasi , Soo Hyun Rhee *,
Robin P. Corley , Susan E. Young and John K. Hewitt (2011)
uDéficits nas habilidade verbais
-avalições
errôneas das emoções dos outros > reações impróprias
-antecipar
as consequências dos comportamentos
-decidir o
que é moralmente certo e errado
-Especialmente
pronunciado em delinqüentes com TDAH
An Item Response Theory Analysis of DSM-IV
Conduct
Disorder
HEATHER GELHORN, PhD. CHRISTIE HARTMAN, Ph.D., JOSEPH
SAKAI, M.D., et. al.
J. AM. ACAD. CHILD ADOLESC.
PSYCHIATRY, 48:1. JANUARY 2009
uObjetivo quais os critérios úteis e significativos para
representar severidade para comportamento anti-social.
uÍtem que Responde a Teoria (IRT) –
-
Quais critérios de sintomas diagnósticos indicam severidade do comportamento
-Ponto
de corte do nível da psicopatologia na comunidade
-Permitir
examinar propriedades específicas do sintoma individual – indicando
psicopatologia e o nível de severidade
An Item Response Theory Analysis of DSM-IV
Conduct
Disorder
HEATHER GELHORN, PhD. CHRISTIE HARTMAN, Ph.D., JOSEPH
SAKAI, M.D., et. al.
J. AM. ACAD. CHILD ADOLESC.
PSYCHIATRY, 48:1. JANUARY 2009
uBAIXA
-Mentiras
-Vandalismo
-Roubo
s/ confron
-Intimidador
(bully)
uALTA
-Colocar
fogo
-cruel
c/ pessoas
-Brigas
-Roubo
c/ confront
-Fugas
-Chegar
tarde
An Item Response Theory Analysis of DSM-IV
Conduct
Disorder
HEATHER GELHORN, PhD. CHRISTIE HARTMAN, Ph.D., JOSEPH
SAKAI, M.D., et. al.
J. AM. ACAD. CHILD ADOLESC. PSYCHIATRY,
48:1. JANUARY 2009
uMÉDIA
-Armas
-Cruel
com animais
-Invasão
e arrombamento
-Gazear
aula
Clinical Precursors of Adolescent Conduct Disorder in Children With
Attention-Deficit/Hiperactivity Disorder
NAUREEN S. WHITTINGER, B.Sc., KATE LANGLEY,PH.D., TOM A. FOWLLER, PH.D.,HOLLIE
V. THOMAS, DTPHIL., AND ANITA THAPAR, H.
J. AM. ACAD.
CHILD ADOLESC. PSYCHIATRY, 46:2, FEBRUARY 2007
uEstudo
longitudinal de crianças com TDAH – percursores de TC na adolesc.
uCrianças
com TOD – 3 X – desenvolver TC
uSeveridade
do TDAH prediz TC na adol.
uPelo
menos um sintoma de TC em cças com TDAH – TC na adolesc.
Clinical Precursors of Adolescent Conduct Disorder in
Children With Attention-Deficit/Hiperactivity Disorder
NAUREEN S. WHITTINGER, B.Sc., KATE LANGLEY,PH.D., TOM A. FOWLLER, PH.D.,HOLLIE
V. THOMAS, DTPHIL., AND ANITA THAPAR, H.
J. AM. ACAD.
CHILD ADOLESC. PSYCHIATRY, 46:2, FEBRUARY 2007
uIMPLICAÇÕES
CLÍNICAS (estratégias)
-TOD
em cças com TDAH TC
-Maior
número de sintomas de TDAH e pelo menos um sintoma de TC TC
É
essencial prestar atenção em cças com comportamentos de TOD, no tratamento em
cças com TDAH.
Deficits in facial expression recognition in male adolescents with
early-onset or adolescence-
onset conduct disorder
Graeme Fairchild, Stephanie H.M. Van Goozen, and Andrew J. Calder
Journal of Child Psychology and Psychiatry 50:5 (2009), pp 627-636
uTC
– associado com déficit no reconhecimento da expressão facial
uTC
de início na infância X início adolesc.
uRaiva,
aborrecido, medo, felicidade, tristeza e surpreza
TRATAMENTO
IMPORTÂNCIA
DO TRATAMENTO
uOs
sintomas podem levar a sérias dificuldades na vida escolar
uDesenvolvimento
social
uSaúde
do adulto
uEscalada
de comportamentos agressivos e anti-sociais
uo
aumento do risco de lesões físicas
fatais para o paciente e suas vítimas
IMPORTÂNCIA
DO TRATAMENTO
uIntervenções
precoces afetam o prognóstico
uTratamento
multidisciplinar
-Biológico
-Funcional
-Psicossocial
ABORDAGEM
uModular
conduta basea-se:
reflexão,
flexibilidade e autocontrole.
uPasso
inicial
-
mostrar-se empático
-definir
o problema
-convidar
a criança a encontrar uma solução aceitável para ele e para o adulto.
(GREENE R W, et al.,1999 and 2002)
TRATAMENTO
INTERVENÇÃO NA CONDUTA
uPráticas parentais inadequadas (inconsistentes e não
continentes) – melhora das habilidades parentais
uComportamento
da criança
uInteração
pais/criança
“programa
deve abordar os obstáculos à
participação
para famílias socialmente desfavorecidas e difícil de se engajar”
INTERVENÇÃO NA CONDUTA
uAbarcar os contextos:
-Familiar
-Escolar
-Criança
TRATAMENTO
INTERVENÇÃO NA CONDUTA
uABC
(antecedents, behaviour, conseq.)
uPretende
melhorar:
-A
conduta da criança
-As
relações sociais
-Adaptação
geral em casa
(BARKELEY, 1987)
TRATAMENTO
ENFOQUE COGNITIVO
COLABORATIVO PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMA(CLP)
Condutas
disruptivas
condutas
inflexíveis e/ou explosivas
Impossibilitam
a criança responder de forma adaptativa
CATEGORIZAÇÃO
DAS
CONDUTAS DISRUPTIVAS
uCONDUTAS DO EIXO A
nRisco
de causar dano
nAgressão
física ao outro
nRisco
de quebrar ou estragar
nAtentar
contra a propriedade alheia
(GREENE R W, et al.,1999 and 2002)
CATEGORIZAÇÃO
DAS
CONDUTAS DISRUPTIVAS
uCONDUTAS DO EIXO B
Sem
risco para si ou para o outro, mas que geram
problemas importantes na dinâmica familiar (solicitações desmedidas,
negar ajudar os familiares).
uCONDUTAS DO EIXO C
Condutas
inadequadas que não geram riscos para si e não geram problemas importantes na dinâmica familiar.
(GREENE R W, et al.,1999 and 2002)
ABORDAGEM
uModular
conduta basea-se:
reflexão,
flexibilidade e autocontrole.
uPasso
inicial
-
mostrar-se empático
-definir
o problema
-convidar
a criança a encontrar uma solução aceitável para ele e para o adulto.
(GREENE R W, et al.,1999 and 2002)
INTERVENÇÃO COM FÁRMACOS
uISRS
- Indicados quando existe componentes de ansiedade ou condutas obsessivas.
uESTIMULANTES,
INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DA DOPAMINA (metilfenidato) – quando existe
comorbidade com TDAH e problemas de conduta: impulsividade e dificuldade no
autocontrole e para processar as informações ao seu redor.
(RATERA
and PALLARÉS, 2006)
INTERVENÇÃO
COM FÁRMACOS
uINIBIDORES
SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DA NORADRENALINA (atomoxetina) – comorbidade com TDAH e
quando existe componente de ansiedade.
uANTIPSICÓTICOS
ATÍPICOS (risperidona, aripiprazol) – em condutas agressivas de caráter grave.
(RATERA
and PALLARÉS, 2006)
RISCOS
uRISCOS
FUTUROS
-falência
educacional
-Abuso
de drogas
-Delinqüência
-PAS
CURSO
E PROGNÓSTICO
u30
a
50 % das crianças com TC crescem como adultos sociopáticos.
uA
gravidade e o tipo de agressividade – fatores de risco de comportamento
anti-social na idade adulta.
u50%
das crianças muito agressivas aos 13 anos – cometeram crimes quando adultos
jovens.
uAgressividade
+ TDAH = criminalidade adulta
(VITIELLO
and JENSEN, 1995)
Créditos para: Gustavo Mel. Schier Dória