quarta-feira, 30 de julho de 2014

TGD - Algumas intervenções na escola...

HÁ DIVERSAS FORMAS DE AÇÃO JUNTO A ESTA CLIENTELA. NESTA APOSTILA IREMOS TRABALHAR APENAS ALGUMAS DELAS, NÃO SUA TOTALIDADE. ANTES, PORÉM, VEJAMOS O QUE PODE CAUSAR OU LEVAR A UM TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO.

DISTÚRBIOS DA ATENÇÃO
causas biológicas,
causas fenomenológicas,
causas psicológicas,
causas comportamentais,
causas sociológicas/ecológicas,

HIPERATIVIDADE
causas biológicas,
causas fenomenológicas,
causas psicológicas,
causas comportamentais,
causas sociológicas/ecológicas,

IMPULSIVIDADE
causas biológicas,
causas fenomenológicas,
causas psicológicas,
causas comportamentais,
causas sociológicas/ecológicas,

ALHEAMENTO
causas biológicas,
causas fenomenológicas,
causas psicológicas,
causas comportamentais,
causas sociológicas/ecológicas,

AGRESSIVIDADE FÍSICA E/OU VERBAL
causas biológicas,
causas fenomenológicas,
causas psicológicas,
causas comportamentais,
causas sociológicas/ecológicas,


1.    Como causas biológicas, a herança genética, as anormalidades bioquímicas, as anormalidade neurológicas, as lesões no sistema nervoso central.


INTERVENÇÃO PARA ESTES CASOS
Não cabe a escola


2.Como causas fenomenológicas, o conhecimento equivocado sobre si mesmo, o uso inadequado de mecanismos de defesa, sentimentos, pensamentos e eventos subjetivos.


INTERVENÇÃO PARA ESTES CASOS
Discutir sempre com a equipe técnica a busca de estratégias que sejam efetivas e realistas para o caso em questão.

Pedir ajuda a profissionais da equipe técnica sempre que necessitar de apoio, ou se sentir inseguro.
Cooperar com os pais, usando na sala de aula os mesmos procedimentos recomendados pelos terapeutas e usados em casa (quando a família é participante do processo de intervenção).


3. Como causas psicológicas, os processos psicológicos, o funcionamento da mente (id, ego e superego), as predisposições herdadas (processos instintivos) e experiências traumáticas na primeira infância.


INTERVENÇÃO PARA ESTES CASOS
Que se forneça aos alunos exemplos de comportamentos não agressivos, que podem ser utilizados em situações que poderiam levar à agressão.

• Usar o role-playing1 para simular tais situações e permitir que os alunos exercitem criticamente os diferentes padrões possíveis.
• Ensinar aos alunos respostas aceitáveis e adequadas a ataques físicos e/ou verbais. Lembram que os alunos necessitam ter um leque de alternativas comportamentais disponíveis para delas se utilizar na situação do inesperado. Se ele nunca exercitou nenhuma, a tendência é de agir de forma semelhante àquela com que foi atacado!

• Reconhecer explicita e elogiosamente os alunos que substituem respostas agressivas por comportamentos desejáveis, não agressivos.

• No caso de alunos que se mostram retraídos, alheios ao ambiente social, é importante encorajar a interação social de colegas com eles. É importante ressaltar que os colegas é que inicialmente devem ser incentivados e elogiados pelas iniciativas, pois qualquer pressão para interação, feita sobre um aluno retraído, pode aumentar esse retraimento.

• Sugerem, ainda, para esses casos, que se procure designar o aluno para realizar uma atividade ou projeto em um grupo, dando a ele tarefas específicas que exijam a cooperação.

• Parear o aluno retraído com um parceiro mediador, um tutor mais velho ou um adulto voluntário, de forma que estes possam lhe oferecer modelos adequados de participação, e que o aluno possa ser positivamente beneficiado quando apresentar comportamento semelhante.

4. Como causas comportamentais, eventos ambientais, tais como: falha na aprendizagem de comportamentos adaptativos, aprendizagem de comportamentos não adaptativos e o desenvolvimento de comportamentos não adaptativos por circunstâncias ambientais estressantes.


INTERVENÇÃO PARA ESTES CASOS
As estratégias de intervenção incluem os diferentes tipos de terapia psicológica e de  tratamentos médicos (tais como terapia fenomenológica, ludoterapia, psicoterapia de grupo, terapia comportamental, terapia familiar e conjugal e terapia medicamentosa), tanto para a criança, como para seus pais, bem como diferentes ações educacionais, implementadas na sala de aula, e nas demais instâncias da unidade escolar.


É importante que o professor estabeleça claramente, com os alunos, os limites necessários para a convivência num coletivo complexo.

2. É fundamental que seja identificada a forma mais adequada de comunicação para cada aluno, de forma a permitir que ele trabalhe com compreensão, com prazer e com a maior autonomia
possível.

3. É importante que o ensino seja individualizado, quando necessário, norteado por um Plano de Ensino que reconheça as necessidades educacionais especiais do aluno e a elas responda pedagogicamente.

4. É importante que o aluno possa, sempre que possível, relacionar o que está aprendendo na escola, com as situações de sua própria vida.

5. É importante, também, que as atividades acadêmicas ocorram em um ambiente que por si só seja tenha significado e estabilidade para o aluno.

6. A previsibilidade de ações e de acontecimentos pode diminuir em muito a ansiedade do aluno que apresenta comportamentos não adaptativos. Assim, é importante que o professor estruture o uso do tempo, do espaço, dos materiais e a realização das atividades, de forma a diminuir ao máximo o caos que um ambiente complexo pode representar para esse aluno.


5. COMO CAUSAS SOCIOLÓGICAS, a rotulação, a transmissão cultural, a desorganização social, a comunicação destorcida, a associação diferencial, e interações negativas com outras pessoas.

INTERVENÇÃO PARA ESTES CASOS
  • Programas voltados para o comportamento de sala de aula.
  • Programas voltados para o ensino de habilidades de convivência social.
  • Programas voltados para a educação acadêmica.


OUTRAS POSSIBILIDADES


  • Ensinar comportamentos sociais adequados específicos para todas as crianças como, por exemplo, estabelecer contato visual, manter contato visual, responder a contatos verbais, iniciar contatos verbais, seguir instruções, responder a cumprimentos, cumprimentar pessoas por iniciativa própria, usar formas socialmente adequadas para manifestar raiva, etc...

  • • Discutir a conduta indesejada com os demais alunos, buscando promover, com eles, a compreensão do fenômeno, bem como a compreensão de como se relacionar construtivamente com ele.


  • Estabelecer, juntamente com os alunos, padrões de conduta para a convivência coletiva, bem como a definição de conseqüências para o cumprimento ou o descumprimento do acordado pelo grupo.

  • Procurar desenvolver uma relação positiva com o aluno que apresenta conduta não adaptativa, recebendo-o sempre com simpatia, batendo papo com ele em momentos apropriados, reconhecendo.

  • Explicitamente seus ganhos e avanços (por menor que sejam), e procurando identificar seus interesses e motivações.
  • Estabelecer a cooperação dos demais alunos em atividades de treinamento de habilidades sociais, de monitoramento profissional e de monitoramento acadêmico.

  • Recorrer à assistência de membros da equipe técnica e de outros profissionais da comunidade, no caso de situações de crise, buscando o suporte necessário para administrá-las.


  • Estabelecer a normatização de procedimentos a serem rapidamente adotados, para lidar eficientemente com comportamentos particularmente difíceis.

  • Orientar aos demais alunos sobre como agir para gerenciar o relacionamento com colegas que apresentam condutas não adaptativas, ensinando-os como responder a situações específicas.


  • Estimular o aluno que apresenta essas condutas, a se envolver em todas as atividades cívicas, artísticas, esportivas e sociais da escola, juntamente com os demais colegas.

  • Usar sempre um mesmo sinalizador, uma dica que chame a atenção dos alunos, antes de lhes apresentar uma informação verbal importante (“Escutem! Prontos?” ou “Está na hora de começar!”).


  • Agrupar os alunos em formato de semicírculo, ou de U, para favorecer que todos possam manter contato visual com o professor.

  • Usar a proximidade física para encorajar a atenção dos alunos.


  • Reduzir a previsibilidade de suas ações, variando a forma de apresentação das lições.

  • Arranjar áreas de trabalho individual, nas quais hajam poucas oportunidades de distração, sejam elas visuais ou auditivas.


  • • Ajudar seus alunos a organizar seu horário, suas atividades na sala de aula, seu material de trabalho, sua carteira, etc...

  •  Apresentar orientações para as tarefas tanto verbalmente, como por escrito.


  • Iniciar o ensino da organização do trabalho, com orientação de poucos passos. Aumentá-los gradativamente.

  • Apresentar modelos aos alunos sobre como se organizar no trabalho.


  • Encorajar os alunos a pensar antes de falar, exercitando com eles um “tempo de pensar” de 5-10 segundos, antes de apresentar uma resposta.

  • Estimular o desenvolvimento de habilidades de auto-gerenciamento para todos os alunos da sala.


  • Estabelecer, sempre com clareza e objetividade, os horários, as rotinas de sala de aula, as regras e o sistema de conseqüenciação, para todos os alunos da sala.

  •  Usar estratégias de aprendizagem cooperativa para promover a aprendizagem de todas as crianças e o desenvolvimento de relações positivas entre elas.




  • Criar um ambiente social e de aprendizagem que seja acolhedor e dê suporte para o aluno.

Créditos para: Geraldo Almeida, retirado de www.geraldoalmeida.com.br

Sinais de alerta

Neuropsiquiatria na Escola

Sinais de Alerta
Gustavo Mel. Schier Dória

AMBULATÓRIO DE PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
AMBULATÓRIO DE ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI
CENEP – HC - UFPR

A complexidade da patologia
ØInterações de fatores
-Biológicos
-Psicológicos
-Sociais

“Na infância o organismo é dinâmico, sujeito a vicissitudes de uma mudança contínua e de fatores endógenos e exógenos.”
O Diagnóstico Psiquiátrico Infantil

ØÉ complexo

ØNecessita-se de vários conhecimentos

ØPara quem? Por que?
Complexidade  do Diagnóstico em Psiquiatria da Infância


“Corresponde ao reconhecimento da patologia, incidindo em um organismo em pleno crescimento e evolução.”
(ASSUMPÇÃO JR. 2002)
O Diagnóstico Compreensivo
ØSituação atual do paciente
ØRepercussões futuras do problema

A importância da equipe multidisciplinar, onde cada profissional contribui com uma “peça” do quebra cabeças diagnóstico, sem perder a compreensão humanística e compreensiva do mesmo.
Normalidade X Patologia
ØImportância do conhecimento do desenvolvimento normal
-Crescimento
-Desenvolvimento psicomotor
-Desenvolvimento cognitivo
-Desenvolvimento emocional

ØNenhuma teoria é capaz de dar conta de todos os aspectos do desenvolvimento infantil e adolescente


Crescimento
INDICATIVO DO CRESCIMENTO
ØSaúde física e mental
ØQualidade do ambiente psicossocial do indivíduo


Desenvolvimento Psicomotor

DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
NO 1º ANO DE VIDA
Equilíbrio Estático
ØSustento de cabeça : incompleto aos 2 meses, completo aos 3/4  meses.
ØSentar com apoio : início aos 4 meses.
ØSentar sem apoio : aos 6 meses (50%), aos 9 meses (100%).
ØEm pé  com apoio : 6/7 meses (40 a 70% das crianças), aos 11/12 meses (100%)
ØEm pé sem apoio : início dos 10 aos 12meses.


DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
NO 1º ANO DE VIDA
Equilíbrio Dinâmico
ØEngatinhar : início aos 8 meses, presente aos 12 meses em 85% das crianças.

ØMarcha voluntária :
- Com apoio : início aos 5 meses (5%)
até 11/12 meses (80%)
- Sem apoio : Inicio aos 11 meses.


DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
NO 1º ANO DE VIDA
Coordenação -  movimentação automática
ØA partir do 4º mês agarra objetos e tende a leva-los a boca. Prova mão-objeto, mão-lenço no rosto.

ØMastigação : 2º semestre.

ØRiso social : inicio na 2ª quinzena do 2º mês.


DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
Sinais de Alarme nas Diferentes Áreas
ØÁrea Motora

ØÁrea de Audição e Linguagem

ØÁrea de Visomotricidade

ØÁrea de Comportamento e Interação Social




Desenvolvimento Cognitivo
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
ØMudanças que ocorrem:
-Na organização
-No funcionamento da lógica
-Pensamento da criança
-Compreensão do mundo e ação
-Construção do conhecimento
MODELO DE PIAGET
ØSensório motor – nascimento até 24 meses
ØPré-operatório – 24 meses aos 6 ou 7 anos
ØOperatório concreto – 7 aos 12 anos
ØOperatório formal – a partir dos 12

SENSÓRIO MOTOR
ØPresente imediato
Øsem planejamentos, nem intenções ou antecipações
ØInício da construção da representações mentais
ØPor meio da fala, inicia-se a existência simbólica ao objeto
ØInicia-se a noção de causalidade


A LINGUAGEM
(PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO)
Øum dos principais marcos do desenvolvimento cognitivo,
Øuma intensa atividade simbólica construída e organizada
ØO desenvolvimento cognitivo parece ser mais facilmente interpretado ou reconhecido.

PRÉ-OPERACIONAL
(ESTABILIDADE E COESÃO)
ØVerificados:
-Atividades do cotidiano
-No jogo
-Nos gestos
-Na linguagem
-Nas interações sociais

PRÉ-OPERACIONAL
ØLinguagem e ação egocêntricas
ØDificuldades para compreender a perspectiva do outro
ØJogos de cooperação são mais difíceis
ØOs julgamentos com base da percepção e não da lógica
Somente no final deste período que a criança é capaz de compreender que as pessoas pensam e agem diferente dela.

OPERAÇÕES CONCRETAS
Øa lógica não está mais subordinada à percepção para julgar.
ØMaior estabilidade na relação entre objetos e propriedades.
ØSeria, classifica e estabelece correspondência
Øfaz regredir e progredir em tempo.
ØAinda há necessidade do concreto – lidar com hipotético e futuro ainda é complexo.


OPERAÇÕES FORMAIS
ØPensamento avança com maior abstração
ØÂncora segura na lógica.
Øresolução de problemas por meio de uma lógica dedutiva.

Situações ainda não vividas fazem parte dos objetivos, bem como planejar e projetar para o futuro.



DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL
NORMAL
DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
O DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL NORMAL DA CRIANÇA

Os primeiros anos de vida, são parte fundamental de seu desenvolvimento.

As primeiras relações servem de base para o estabelecimento das próximas  etapas.
O DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL NORMAL DA CRIANÇA
(teoria psicanalítica)
ØFreud e o desenvolvimento psicossexual

-Formação da personalidade
>impulsos biológicos e as exigências da sociedade
>gratificação

-Conflitiva edípica
>perda do objeto
>angústia de castração
(formação do superego (regras e valores sociais) e a aquisição da identidade sexual)

O DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL NORMAL DA CRIANÇA
 (teoria psicanalítica)
ØPara Mahler

-Primeiros meses de vida – criança imersa nela mesma, não distingue a mãe separada dela

-Primeiro ano de vida – rompimento gradual da fase simbiótica e o início do processo de separação e individuação.


O DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL NORMAL DA CRIANÇA
 (teoria psicanalítica)
ØPara Winnicot
-Importância ao ambiente – condição necessária para o desenvolvimento
-Objeto transicional serve como uma área intermediária de experiência entre mãe-criança e criança sozinha, confortando-a

O DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL NORMAL DA CRIANÇA
 (teoria psicanalítica)

ØVivências entre mãe e bebê são cruciais para o desenvolvimento da criança e o estabelecimento de suas futuras relações objetais.
ØCapacidade da mãe entender o bebê e se comunicar com ele.
ØO bebê precisa que a mãe o entenda e transmita a ele o que está acontecendo.

A IMPORTÂNCIA EFETIVA DO PAI
ØAjuda a mostrar o que o mundo oferece a ela
ØDar limites
ØDesenvolver a socialização

A PARTIR DOS 2 ANOS
ØFase anal (FREUD) – controle de si mesmo, habilidade em dizer “NÃO”.
ØExercitam e testam os demais.
ØCrescente independência e assertividade.
ØLinguagem e capacidade simbólica

DESENVOLVIMENTO NEUROLÓGICO E CONTROLE ESFINCTERIANO


OBJETIVOS DO BRINCAR PARA A CRIANÇA
ØLidar com a ansiedade e o conflito
ØExplorar o espaço entre a fantasia e a realidade
ØExperimentação social e cognitiva
ØImaginação da vida futura

“O brincar e criar gera, mais tarde na adolescência e na vida adulta, a capacidade de pensar, de ser autônoma, de tolerar frustrações, etc..”                             (HORNE, 2000)


A FASE ESCOLAR
(a latência)
ØAquisição:
- De papéis
-De regras
-Internalização do mecanismos de competência e controle

“ocorre a separação com os pais, adquirem outras figuras de identificações, a figura externa de autoridade se torna internalizada.”                           (HORNE, 2000)


A FASE ESCOLAR
(a latência)
ØPercepção rigorosa do certo e do errado.
ØCostumam brincar com outros do mesmo sexo.
ØClubes, grupos e jogos com regras claras são importantes.
ØVão criando teorias sobre sexo e exploram isso com amigos.                           (HORNE, 2000)

“estabelecimento de relações de amizade é fator de proteção para aprendizagem e saúde mental”.                      (LISBOA e KOLLER, 2004)

O DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL NORMAL DO ADOLESCENTE
ØPeríodo do desenvolvimento de grande “tormenta e tensão” em função:
-de os jovens terem que se adaptar ao corpo em transformação
-às iminentes demandas da vida adulta”.

DIFICULDADE DE SER ADOLESCENTE
ØTransformações das intituições
ØCrises de valores
ØAmeaças que o mundo externo impõe ao jovem e a sua família
ØNovas formas e características dos relacionamentos e associações entre as pessoas
ØInfluente papel da mídia e da virtualidade


ADOLESCÊNCIA E A IMPORTÂNCIA DO GRUPO


ØContinente da ansiedade
ØEnvolvimento com grupos do mesmo sexo
ØPosteriormente – passagem para grupo heterosexual
(UNGAR, 2004)

ADOLESCÊNCIA E O RELACIONAMENTO COM OS PAIS
ØApós a puberdade relações conflitivas – horário, roupas e estudos
ØFamílias atuais s/ conflitos – pela falta de demarcação de limites e de diferenças geracionais.
ØReasseguramento narcísico dos pais – impedindo o manejo da agressividade e conquista da autonomia p/ se diferenciar do mundo adulto.              (LEVY, 2007)

ADOLESCÊNCIA
(ABERASTURY)
ØELABORAÇÃO DO LUTO
-Pelo corpo infantil
-Pelos pais da infância
-Pela identidade infantil
-Pela perda bissexualidade

Todos esses lutos são impulsionados pelas primeiras transformações corporais.



UMA DAS FORMAS DE OBSERVAR A PATOLOGIA
NA INFÂNCIA E NA
ADOLESCÊNCIA

A observação da criança ou do adolescente
ØEmpatia
ØSintomas internalizantes
ØSintomas externalizantes

A importância das habilidades sociais
ØA competência social – é indicador do ajustamento psicossocial e de perspectivas positivas para o desenvolvimento.

ØRepertório social empobrecido – sintoma ou correlato de problemas psicológicos ou psiquiátricos.
Competência social na infância – correlação positiva
ØFuncionamento adaptativo

ØRendimento acadêmico

ØResponsabilidade
ØIndependência

ØCooperação
Déficits em habilidades sociais
(sintomas externalizantes)
ØSe expressam predominantemente em relação as outras pessoas. Traz mais preocupação aos pais e educadores.

ØFreqüentes em transtornos que envolvem:
-Agressividade física e/ou verbal
-Comportamentos opositores ou desafiantes
-Condutas anti-sociais
Déficits em habilidades sociais
(sintomas internalizantes)
ØQue se expressam em relação ao próprio indivíduo.
ØIdentificáveis em:
-Depressão
-Isolamento social
-Ansiedade
-Fobia social
Transtornos associados a problemas internalizantes


ØAnsiedade
ØQueixas somáticas
ØFobia social
ØDepressão
ØImplicações sobre:
-Isolamento social
-autoconceito
Transtornos de ansiedade
ØExcessiva preocupação com:
-afazeres
-problemas de saúde
-com o tempo disponível para realizar as tarefas
ØIrritabilidade
ØTensão muscular
ØCrítica excessiva
ØDificuldade de concentração


Sintomas depressivos na infância
(sintomas internalizantes)
ØDificuldades em várias áreas do funcionamento adaptativo
ØPerda de interesse  e prazer pelas atividades usuais
ØAuto-recriminação
ØDesesperança
ØQueixas somáticas: dor de cabeça, de estômago, cansaço, náusea e insônia
Quando associado à ansiedade e depressão (internalizantes)
ØIsolamento social – desempenho pobre em habilidades sociais
ØDificuldades de conversação e expressividade  de sentimentos -
ØDesconfortável e insegura nos contatos sociais
Quando associado à ansiedade e depressão (internalizantes)
ØDificuldades em situações:
-Que precisa falar de si
-Expressar afeição ou desagrado
-Defender seus próprios direitos
-Aceitar ou refutar críticas

A mera possibilidade de exposição social pode provocar reações fisiológicas

Quando associado à ansiedade e depressão (internalizantes)
ØDificuldades de resolução de problemas interpessoais
ØDificuldade na regulação do afeto e negociação de conflito
ØBaixo autoconceito
ØPouca ou nenhuma popularidade
Transtornos associados a problemas externalizantes

ØT. de conduta – comportamento anti-social
ØT. opositivo desafiante – comportamento agressivo ou opositor
ØT. de desatenção/hiperatividade – hiperatividade e desatenção
Déficits de competência social
(sintomas externalizantes)
ØBaixo autocontrole
ØFalta de empatia
ØPercepção equivocada dos fatos
ØPercepção equivocada das normas
ØCondutas desafiantes
ØComportamento opositor
ØVoltado para objetivos imediatos
Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade

ØDificuldade  Atenção
ØDistraído Facilmente
ØNão Presta Atenção em Detalhes
ØNão Escuta
ØDificuldade de Seguir Instruções
ØDificuldade de Organização
ØNão Gosta de Tarefas que Exijam Atenção
ØPerde Coisas
ØEsquecido

OBS: pelo menos 6 critérios de desatenção




Hiperatividade/impulsividade
ØIrriquieto
ØDificuldade de Permanecer Sentado
ØCorre ou Sobe em Coisas (inadequado)
ØDificuldade de Brincar sem Fazer Barulho
ØFreqüentemente “a mil” ou “a todo vapor”/ Age como se Estivesse “Elétrico”
ØFala Excessivamente
ØResponde Impulsivamente
ØDificuldade de Esperar a Vez
ØCom Freqüência Interrompe ou Intromete-se


Transtorno de oposição desafiante
ØPerde o Controle
ØDiscute Muito com Adultos
ØDesafia ou Recusa-se a Obedecer Regras
ØFica Aborrecido ou com Raiva Facilmente
ØIrritado/Colérico/Enraivecido
ØRancoroso ou Vingativo
ØAborrece Pessoas de Propósito
ØCulpa os Outros Pelos seus Erros
- 4 sintomas
- duração de 6 meses
- não atende critério para transtorno de conduta


Transtorno de Conduta
ØMente e Engana
ØGazeia Aulas
ØInicia Brigas
ØProvoca, Ameaça, Intimida Outros
ØFurta
ØFaz Atos de Vandalismo
ØArromba e Invade
ØRouba com Agressão
ØIncendeia
Transtorno de Conduta
ØFica Fora de Casa à Noite com Freqüência
ØFoge de Casa Passando a Noite Fora
ØUsa Armas
ØForça Atividade Sexual
ØFaz Crueldade com Animais
- pelo menos 3 dos sintomas, nos últimos 12 meses
- causa limitação clinicamente importante
- início na infância ou adolescência


SINTOMAS DE DEPRESSÃO
ØDores (de cabeça e abdominais)
ØPrazer de brincar diminuído
ØDificuldade nas aquisições de habilidades sociais da idade
ØAnsiedade e fobias – (ansiedade de separação)
ØAgitação ou hiperatividade
ØAlterações do apetite e sono
ØIrritabilidade e/ou tédio

(Bahls, 2004)



SINTOMAS DE DEPRESSÃO
ØAparência triste, tristeza, choro fácil,  desejo ou fantasia de morte e fadiga
ØIsolamento com fraco relacionamento com seus pares e baixa auto-estima
ØDeclínio ou desempenho escolar fraco
ØFraca concentração
ØApresentar regressão no controle de esfincteres
ØPensamentos e planos suicídas e sintomas psicóticos.      (Bahls, 2004)


QUANDO SUSPEITAR DE QUADRO AFETIVO  EM CRIANÇAS
Øalterações do humor:
-Irritação e agressividade
-Pensamentos acelerados
-Grandiosidade
-Agitação
-Distratibilidade
-Amargura e desgosto
-Curiosidade sexual excessiva
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS T. AFETIVO BIPOLAR
ØPiora de comportamentos disruptivos,
-hiperatividade,
-irritabilidade,
-temperamento instável,
-mal humor,
-ataques de fúria,
-impulsividade,
-agressividade,
-baixa tolerância a frustração.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS T. AFETIVO BIPOLAR
ØMudanças periódicas no nível de energia, baixo rendimento escolar.
ØAbuso de álcool e drogas (mais comum nos adolescentes),
Øhipersexualidade (excitabilidade sexual)
Øidéias delirantes de grandeza.                           (Wozniak e cols., 2001).


Anxiety Disorders (17(2003)  
The impact of anxiety disorders on educacional achievement
Michael Van Ameringen                         Catherine Mancini                       Peter Farvolden

ØT. ansiedade (T.A.) estão entre os mais comuns T. psiquiátricos.
ØAlta taxa de comorbidade.
ØT.A. tem início na infância e adolescência e tem curso crônico.

Transtonos de Ansiedade
ØFobia Social
ØTranstorno de Ansiedade Generalizada
ØTranstorno de Pânico
ØTranstorno Obsessivo Compulsivo
ØTranstorno de Ansiedade de Separação
ØTranstorno de Fobia Escolar

Anxiety Disorders (17(2003)  
The impact of anxiety disorders on educacional achievement
Michael Van Ameringen                         Catherine Mancini
                      Peter Farvolden
ØRazões para deixar a escola prematuramente
-Sentimento de nervosismo na escola e na classe
-Problemas de falar na frente da classe
-Intimidado pelos professores e pares
-Sentimento de desconforto de sair de casa
-Sentimento de depressão
-Enfado/não interessado na escola
-Escola está muito difícil
-Problemas para fazer amigo
-Sentimento de desconforto em sair de casa
-Problemas de ficar sozinho com professores e pares
-Dificuldades para se concentrar
-Perfeccionismo e demora para realizar as tarefas




Espectro Autista
ØI - ISOLAMENTO AUTÍSTICO

-Inaptidão para brincar em grupo
-Dificuldade para desenvolver laços de amizade.
-Pouco participam de jogos cooperativos,
-Apresentam pouca emoção,
-Apresentam pouca simpatia e empatia

(Salle, 2002)



Espectro Autista
ØII – CONDUTAS MOTORAS

-Movimentos repetitivos (estereotipias) – mãos e o braços, mexendo-os na frente aos olhos ou batendo palmas no mesmo ritmo.
-Balanceio do tronco e o corpo inteiro.
-Geralmente andam sobre as pontas dos pés.
-Sem temor ou noção de risco.
-Comportamentos auto-mutiladores
(Salle, 2002)


Espectro Autista
ØIII - LINGUAGEM E HABILIDADES PRÉ-VERBAIS

-Não apresentam a imitação social.
-Não usam os brinquedos atividades de faz-de-conta.
-Usam o brinquedo em atividades repetitivas sem ligação como o objeto.
-Não utilizam gestos para se comunicar.
-Ecolalia imediata e/ou retardada, inversão pronominal.
-Anomalias na melodia e Neologismo.
(Salle, 2002)


SÍNDROME DE ASPERGER
ØPrejuízos na interação social
ØComportamentos e interesses restritos,
ØAusência de qualquer atraso clinicamente significativo na linguagem e cognitivo
ØApresentam fala altamente gramatical, afetadas, pedantes e repetitivas.
ØDesajeitamento motor – andar canhestro, problemas em atirar e pegar bolas e problemas de amarrar os cordões dos sapatos e abotoar roupas.
ØQ. I. verbal mais elevados de que Q. I. de execução.
ØAs anormalidades resultam em prejuízo significativo no funcionamento social e ocupacional.
(Campbell e cols, 1995)
T. De Tourette
ØTiques motores e tique vocal.
ØCom sintomas associados: obsessões e compulsões, hiperatividade, distração e impulsividade.
ØTrazendo prejuízo no funcionamento social, acadêmico e ocupacional.
ØCom início antes dos 18 anos de idade.
PSICOSE
ØDesordem mental que afeta:
-Pensamento
-Resposta afetiva – prejuízo convívio social
-Capacidade em perceber realidade
* delírios
* alucinações
* ilusões

Altas Habilidades
ØRapidez e facilidade para aprender, abstrair ou fazer associações;
Ø- Criatividade;
Ø- Capacidade para analisar e resolver problemas;
Ø- Independência de pensamento;
Ø- Habilidade excepcional para esportes, música, artes, dança, informática ou outros talentos;
Ø- Curiosidade e senso crítico exagerados;
Ø- Investimento nas atividades de interesse e descuido com as demais;
Ø- Aborrecimento com a rotina;
Ø- Hipersensibilidade.

Abuso sexual
A criança abusada fisicamente apresenta mais:

-agressão física
-tem risco de apresentar uma variedade de dificuldades cognitivas
-Anedonia
-baixa auto-estima
-isolamento
-pobre interação social
-ansiedade, culpa, vergonha


lOs pais que abusam fisicamente dos filhos induzem-nas a um aprendizado de desesperança.          (FORNESS, 1988; KAZDIN, 1985)



TRANSTORNO DE CONDUTA NO ESCOLAR
GUSTAVO MEL. SCHIER DÓRIA
Ambulatório de Psiquiatria da Infância e Adolescência – Ambulatório de Atendimento ao Adolescente em Conflito com a Lei – CENEP – HC - UFPR

COMPORTAMENTO DISRUPTIVO
uCONSTRUTO
-PSICOPATOLÓGICO
-COMPORTAMENTAL
COMPOTAMENTO DISRUPTIVO

uAgressão
uImpulsividade
uViolência
uAnti-social
uPsicopatia

uTDAH
uTOD
uTC
uTPA
FATORES DE RISCO
uNEUROBIOLÓGICOS (GENÉTICOS)
uAMBIENTAIS
FATORES DE RISCO
uAMBIENTAIS
-Baixa situação socioeconômica
-TPA em parentes
-Deficiências nas relações com os pais

NAUREEN S. WHITTINGER, B.Sc., KATE LANGLEY,PH.D., TOM A. FOWLLER, PH.D.,HOLLIE V. THOMAS, DTPHIL., AND ANITA THAPAR, H.
J. AM.
ACAD. CHILD ADOLESC. PSYCHIATRY, 46:2, FEBRUARY 2007

FATORES DE RISCO
uViver em zonas socialmente desfavorecidas
uMaior  freqüência de famílias mono-parentais
uCom mudança freqüente de figuras parentais
uPais com uso de substâncias
uPsicopatologia e problemas conjugais
EPIDEMIOLOGIA
u3 X + freqüente no sexo masculino
-6-16% nos homens
-2-9% nas mulheres


Nos homens apresentam mais sintomas de confrontação e agressividade que nas mulheres
SINAIS DE ALERTA NO
             PRÉ ESCOLAR
uAgressão
uAcesso de raiva
uDesobediência
uProblemas significativos na pré escola ou no cuidado diário.
(BREITENSTEIN, HILL and GROSS, 2009)

CONSEQÜÊNCIAS NEGATIVAS
uBaixo desempenho escolar
uBaixa taxa de emprego
uBaixo nível socioeconômico
uMaiores taxas de acidentes automobilísticos
uProblemas familiares
uComportamentos anti-sociais
uProblemas de humor na idade adulta
(Waschbusch, 2002)
FORMAS DE AGRESSÃO
uAFETIVAS, REATIVAS, DEFENSIVAS OU IMPULSIVAS

uAGRESSÃO PREDATÓRIA, INSTRUMENTAL OU PRÓ-ATIVA




FORMAS DE AGRESSÃO
uAFETIVAS, REATIVAS, DEFENSIVAS OU IMPULSIVAS:

-agressão provocada pelos outros,
-vem carregada de emoção
-trata-se de uma retaliação
(MAIREAD C. DOLAN, 2010)

CARACTERÍSTICA DA CRIANÇA
      INFLEXÍVEL-EXPLOSIVA
uDificuldade para controlar as emoções
uMuito baixa tolerância a frustração
uBaixa capacidade de flexibilidade e adaptabilidade
uTendência a pensar de forma radical
uPersistência a inflexibilidade e mal resposta a frustração apesar de um alto nível de motivação
uEpisódios explosivos por motivos triviais
uTotalmente bloqueados quando com fome e cansados                                            (GREENE, 1998)

FORMAS DE AGRESSÃO
uAGRESSÃO PREDATÓRIA, INSTRUMENTAL OU PRÓ-ATIVA:

- Falta de emoção
-É intencional e orientada para metas
-Tem como objetivo de alcançar o domínio ou o controle dos outros
(MAIREAD C. DOLAN, 2010)

Genética e comportamento anti-social

uEstudos ligando o transtorno de conduta e anti-social
realizadas até agora não são consistentes


(Dick et al., 2004, 2008; Kendler et al., 2006; Stallings et al., 2005).

Genética e comportamento violento
uEstudos de gêmeos adotados:
- moderada hereditariedade
- moderada influência ambiental

(Rhee and Waldman (2002) Cloninger and Gottesman (1987)
Genética e comportamento anti-social
uGenes da regulação da neurotransmissão
monoaminérgicos (genes atecolaminérgico
e serotoninérgico)
uGenes síntese do óxido nítrico (NOS-I) (Reif et al., 2009).
uDopamina - gene variantes receptorD2 (DRD2) e receptorD4 (DRD4) (Beaver et al., 2007; Congdon, Lesch, & Canli, 2008).
uGene da catecol-o-metiltransferase (COMT)  (Volavka, Bilder, & Nolan, 2004)

TRANSTORNO DE CONDUTA
uVIOLAÇÃO
-Dos direitos básicos da outras pessoas
-Das normas sociais ou das leis
- 
GRAVE, COM PADRÃO REPETITIVO E PERSITENTE

TRANSTORNO DE CONDUTA
uAgressão à pessoas ou animais
uCondutas não agressivas que comportam destruição de propriedade
uFraude ou roubo
uViolação grave das normas

DESAJUSTE SOCIAL, ACADÊMICO OU LABORAL
INÍCIO PRECOCE DE PROBLEMAS DE CONDUTA
uDUAS TRAJETÓRIAS FORAM IDENTIFICADAS:

-Persistência do comportamento
-Comportamentos limitados à infância

(Barker & Maughan, 2009;. Moffittetal, 2008)
INÍCIO PRECOCE PERSISTENTE
usutis alterações neuropsicológicas e hiperatividade temperamental
uadversidades ambientais persistentes
uproduzem os fatores problemáticos de personalidade, (isto é, impulsividade, transtorno de personalidade anti-social)  fatores que mantém violência e  criminalidade em todo o curso da vida
(Odergs et al 2007. 2008; Raine et al, 2005)
INÍCIO PRECOCE PERSISTENTE
uNa adolescência filiam-se com pares comportamentalmente desviantes e experienciam  dificuldades em relações com pares mais normais

(Synder et al, 2008; Van Lier, Vitaro et al 2005)


COMPORTAMENTOS LIMITADOS À INFÂNCIA


ualtos níveis de problemas de conduta precoce

uRISCOS PRECOCES TAIS:
-Adversidade familiar
-Dificuldade temperamental
-Baixo QI
COMPORTAMENTOS LIMITADOS À INFÂNCIA
uCrianças desenvolvem certas características de personalidade

-Constrangimento
-Ansiedade social
-Traços  de personalidade esquizotípica

tornam-se cada vez mais socialmente isolados (Moffitt and cols, 2008)

COMPORTAMENTOS LIMITADOS À INFÂNCIA
utornam-se integrados dentro do contexto escolar
ucom melhora de seu desempenho
udecréscimo dos problemas internalizantes e externalizantes.
(Veenstra, Lindenberg, Verhulst, & Ormel, 2008)

Deficits in facial expression recognition in male adolescents with early-onset or adolescence-
              onset conduct disorder

Graeme Fairchild, Stephanie H.M. Van Goozen, and Andrew J. Calder
Journal of Child Psychology and Psychiatry 50:5 (2009), pp 627-636
uInício na Infância
-Raiva
-Aborrecido
-Felicidade
uInício na adolesc.
- Medo
Deficits in facial expression recognition in male adolescents with early-onset or adolescence-
              onset conduct disorder

Graeme Fairchild, Stephanie H.M. Van Goozen, and Andrew J. Calder
Journal of Child Psychology and Psychiatry 50:5 (2009), pp 627-636
uYouth Psychopatic traits Inventory(YPI)

uTraços intensos de psicopatia


MEDO, TRISTEZA E SURPREZA
uEvidência de disfunção na amigdala
(BLAIR et al.,2004; DADDS et al.,2006)


Deficits in facial expression recognition in male adolescents with early-onset or adolescence-
              onset conduct disorder

Graeme Fairchild, Stephanie H.M. Van Goozen, and Andrew J. Calder
Journal of Child Psychology and Psychiatry 50:5 (2009), pp 627-636
uInício na Infância
-Déficit Intel. Verbal
-Dif. Neurodesenvol.
-Curso persistente

uInício na Adolesc.
-Devido a pares desviantes
-Forma limitada
Deficits in facial expression recognition in male adolescents with early-onset or adolescence-
              onset conduct disorder

Graeme Fairchild, Stephanie H.M. Van Goozen, and Andrew J. Calder
Journal of Child Psychology and Psychiatry 50:5 (2009), pp 627-636
uNão reconhecimento de felicidade      disfunção na amigdala

uRaiva e aborrecido       agressão impulsiva córtex orbito frontal

uAborrecido          redução insular bilateral –TC de início na infância  (STERZER et al.2007)

FUNÇÕES EXECUTIVAS
 E CONDUTAS DISRUPTIVAS
uMemória de trabalho
uA auto-regulação
uA flexibilidade ou capacidade de troca
uHabilidade para resolver problemas (planejamento e organização)


MEMÓRIA DE TRABALHO
uCapacidade de manter na mente eventos ou informações e operar com elas.


Dificuldade de dicernir as consequências, baseando-se em experiência prévia.
NÃO antecipa as consequência dos atos.
TRANSTORNOS QUE PODEM SE ASSOCIAR
          COM PROBLEMAS DE CONDUTA
uTDAH
uTRANSTORNO DE APRENDIZAGEM
uTRANSTORNOS DE LINGUAGEM
uTRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
uTRANSTORNO DE TOURETTE
uTRANSTORNOS DE ANSIEDADE
(RATERA and  PALLARÉS, 2006)
ENTORNO FAMILIAR
uTDAH +  SEPARAÇÕES MATRIMONIAIS E ADVERSIDADE FAMILIAR

TOD ou TC

DELINQUÊNCIA
(REEVES, et. Al, 1987)
International Journal of Law and Psychiatry
The relation of ADHD and violent agression: What can we learn from epeidemiological and genetic studies?
Wolfgang Retz, Michael Röstler (2009)
uProblemas atencionais
uHiperatividade
uImpulsividade
uImpacto na socialização
International Journal of Law and Psychiatry
The relation of ADHD and violent agression: What can we learn from epeidemiological and genetic studies?
Wolfgang Retz, Michael Röstler (2009)
uTDAH e comportamento anti-social
uTDAH, PAS e Psicopatia
uTDAH e agressão
uTDAH, genes serotoninérgico  e ambiente
uViolência, TDAH, 5 HTTLPR  e ambiente
The role of attention-deicit/hyperactivity disorder in the
association between verbal ability and conduct disorder
Ashley K. Smith , Shannon M. Stasi , Soo Hyun Rhee *, Robin P. Corley , Susan E. Young and John K. Hewitt (2011)
uDéficits nas habilidade verbais
-Processo da fala menos desenvolvido
-dificuldade para avaliar novas situações
-incorporar informações passadas e presentes
-dificuldades no cumprimento das regras de comportamento.
The role of attention-deicit/hyperactivity disorder in the
association between verbal ability and conduct disorder
Ashley K. Smith , Shannon M. Stasi , Soo Hyun Rhee *, Robin P. Corley , Susan E. Young and John K. Hewitt (2011)
uDéficits nas habilidade verbais
-avalições errôneas  das emoções dos outros > reações impróprias
-antecipar as consequências dos comportamentos
-decidir o que é moralmente certo e errado
-Especialmente pronunciado em delinqüentes com TDAH
An Item Response Theory Analysis of DSM-IV
                                 Conduct Disorder
HEATHER GELHORN, PhD. CHRISTIE HARTMAN, Ph.D., JOSEPH SAKAI, M.D., et. al.
         J. AM.
ACAD. CHILD ADOLESC. PSYCHIATRY, 48:1. JANUARY 2009
uObjetivo quais os critérios úteis e significativos para representar severidade para comportamento anti-social.

uÍtem que Responde a Teoria (IRT)
- Quais critérios de sintomas diagnósticos indicam severidade do comportamento
-Ponto de corte do nível da psicopatologia na comunidade
-Permitir examinar propriedades específicas do sintoma individual – indicando psicopatologia e o nível de severidade
An Item Response Theory Analysis of DSM-IV
                                 Conduct Disorder
HEATHER GELHORN, PhD. CHRISTIE HARTMAN, Ph.D., JOSEPH SAKAI, M.D., et. al.
         J. AM.
ACAD. CHILD ADOLESC. PSYCHIATRY, 48:1. JANUARY 2009
uBAIXA
-Mentiras
-Vandalismo
-Roubo s/ confron
-Intimidador (bully)

uALTA
-Colocar fogo
-cruel c/ pessoas
-Brigas
-Roubo c/ confront
-Fugas
-Chegar tarde
An Item Response Theory Analysis of DSM-IV
                                 Conduct Disorder
HEATHER GELHORN, PhD. CHRISTIE HARTMAN, Ph.D., JOSEPH SAKAI, M.D., et. al.
         J. AM.
ACAD. CHILD ADOLESC. PSYCHIATRY, 48:1. JANUARY 2009
uMÉDIA
-Armas
-Cruel com animais
-Invasão e arrombamento
-Gazear aula

Clinical Precursors of Adolescent Conduct Disorder in Children With Attention-Deficit/Hiperactivity Disorder
NAUREEN S. WHITTINGER, B.Sc., KATE LANGLEY,PH.D., TOM A. FOWLLER, PH.D.,HOLLIE V. THOMAS, DTPHIL., AND ANITA THAPAR, H.
J. AM.
ACAD. CHILD ADOLESC. PSYCHIATRY, 46:2, FEBRUARY 2007
uEstudo longitudinal de crianças com TDAH – percursores de TC na adolesc.
uCrianças com TOD – 3 X – desenvolver TC
uSeveridade do TDAH prediz TC na adol.
uPelo menos um sintoma de TC em cças com TDAH – TC na adolesc.
Clinical Precursors of Adolescent Conduct Disorder in Children With Attention-Deficit/Hiperactivity Disorder
NAUREEN S. WHITTINGER, B.Sc., KATE LANGLEY,PH.D., TOM A. FOWLLER, PH.D.,HOLLIE V. THOMAS, DTPHIL., AND ANITA THAPAR, H.
J. AM.
ACAD. CHILD ADOLESC. PSYCHIATRY, 46:2, FEBRUARY 2007
uIMPLICAÇÕES CLÍNICAS (estratégias)
-TOD em cças com TDAH     TC
-Maior número de sintomas de TDAH e pelo menos um sintoma de TC    TC

É essencial prestar atenção em cças com comportamentos de TOD, no tratamento em cças com TDAH.

Deficits in facial expression recognition in male adolescents with early-onset or adolescence-
              onset conduct disorder

Graeme Fairchild, Stephanie H.M. Van Goozen, and Andrew J. Calder
Journal of Child Psychology and Psychiatry 50:5 (2009), pp 627-636
uTC – associado com déficit no reconhecimento da expressão facial

uTC de início na infância X início adolesc.

uRaiva, aborrecido, medo, felicidade, tristeza e surpreza


TRATAMENTO
IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO
uOs sintomas podem levar a sérias dificuldades na vida escolar
uDesenvolvimento social
uSaúde do adulto
uEscalada de comportamentos agressivos e anti-sociais
uo aumento do risco de lesões físicas  fatais para o paciente e suas vítimas
IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO
uIntervenções precoces afetam o prognóstico
uTratamento multidisciplinar
-Biológico
-Funcional
-Psicossocial
ABORDAGEM
uModular conduta basea-se:
reflexão, flexibilidade e autocontrole.

uPasso inicial
- mostrar-se empático
-definir o problema
-convidar a criança a encontrar uma solução aceitável para ele e para o adulto.
(GREENE R W, et al.,1999 and 2002)

TRATAMENTO
 INTERVENÇÃO NA CONDUTA
uPráticas parentais inadequadas (inconsistentes e não continentes) – melhora das habilidades parentais
uComportamento da criança
uInteração pais/criança

“programa deve abordar os obstáculos à
participação para famílias socialmente desfavorecidas e difícil de se engajar”


INTERVENÇÃO NA CONDUTA
uAbarcar os contextos:
-Familiar
-Escolar
-Criança

TRATAMENTO
 INTERVENÇÃO NA CONDUTA
uABC (antecedents, behaviour, conseq.)

uPretende melhorar:
-A conduta da criança
-As relações sociais
-Adaptação geral em casa
(BARKELEY, 1987)
TRATAMENTO
      ENFOQUE COGNITIVO
COLABORATIVO PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMA(CLP)
Condutas disruptivas


condutas inflexíveis e/ou explosivas

Impossibilitam a criança responder de forma adaptativa
CATEGORIZAÇÃO DAS
  CONDUTAS DISRUPTIVAS
uCONDUTAS DO EIXO A
nRisco de causar dano
nAgressão física ao outro
nRisco de quebrar ou estragar
nAtentar contra a propriedade alheia
(GREENE R W, et al.,1999 and 2002)


CATEGORIZAÇÃO DAS
  CONDUTAS DISRUPTIVAS
uCONDUTAS DO EIXO B
Sem risco para si ou para o outro, mas que geram  problemas importantes na dinâmica familiar (solicitações desmedidas, negar ajudar os familiares).

uCONDUTAS DO EIXO C
Condutas inadequadas que não geram riscos para si e não geram problemas  importantes na dinâmica familiar.                                                                         (GREENE R W, et al.,1999 and 2002)
ABORDAGEM
uModular conduta basea-se:
reflexão, flexibilidade e autocontrole.

uPasso inicial
- mostrar-se empático
-definir o problema
-convidar a criança a encontrar uma solução aceitável para ele e para o adulto.
(GREENE R W, et al.,1999 and 2002)

INTERVENÇÃO COM FÁRMACOS
uISRS - Indicados quando existe componentes de ansiedade ou condutas obsessivas.

uESTIMULANTES, INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DA DOPAMINA (metilfenidato) – quando existe comorbidade com TDAH e problemas de conduta: impulsividade e dificuldade no autocontrole e para processar as informações ao seu redor.
(RATERA and  PALLARÉS, 2006)


INTERVENÇÃO COM FÁRMACOS
uINIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DA NORADRENALINA (atomoxetina) – comorbidade com TDAH e quando existe componente de ansiedade.

uANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS (risperidona, aripiprazol) – em condutas agressivas de caráter grave.
(RATERA and  PALLARÉS, 2006)


RISCOS
uRISCOS FUTUROS
-falência educacional
-Abuso de drogas
-Delinqüência
-PAS
CURSO E PROGNÓSTICO
u30 a 50 % das crianças com TC crescem como adultos sociopáticos.
uA gravidade e o tipo de agressividade – fatores de risco de comportamento anti-social na idade adulta.
u50% das crianças muito agressivas aos 13 anos – cometeram crimes quando adultos jovens.
uAgressividade + TDAH = criminalidade adulta

(VITIELLO and JENSEN, 1995)


Créditos para: Gustavo Mel. Schier Dória